Fiz 50 Anos

50 anos, meio século…

Não há como não nos questionarmos sobre a vida, afinal a infância, adolescência e juventude já se foram, muita coisa mudou. Já cumprimos vários dos protocolos impostos pela sociedade, casamos, tivemos filhos e trabalhamos. Agora, as perguntas que nos fazemos são: O que eu fiz afinal? O que ficou por fazer? O que farei de agora em diante?

Bem, agora tudo parece igual mas é diferente, e a sensação é de que nosso mundo ficou em suspenso frente ao desconhecido.

A cultura ocidental por sua vez não nos ajuda, pois nos faz acreditar que a juventude e tudo o que ela oferece {o frescor, o corpo, a beleza, a vitalidade, a sexualidade e tantos outros atributos} é a melhor fase da vida, como se, ao adentrarmos os 50, perdêssemos esse status e ficássemos invisíveis.

Mas nem tudo são rosas na juventude, e devemos sempre nos lembrar disso.

Segundo Carlo Strenger, psicanalista e filósofo, “Vivemos muita pressão: a necessidade de entrar numa boa universidade, de tirar notas altas, de conseguir um primeiro emprego espetacular, de chegar a essa ou àquela posição antes dos 30, e por aí vai. E, em meio a isso tudo, era preciso definir nossa identidade, cultivar nossa capacidade, estabelecer nossa autoestima.

Devemos ser gratos por já ter vivido isso tudo e não termos mais esse tipo de preocupação, afinal já não existe a urgência de atingir metas. Deixamos de nos preocupar em sermos bons o suficiente e de ter a necessidade de provar o que quer que seja a alguém. Enfim conquistamos a liberdade que só a maturidade e o autoconhecimento podem dar.

 Isso possibilita escolher o que realmente é importante para nós, e viver da forma que mais nos convém e nos realiza.

Psicóloga Clínica Marílis Almeida

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